quinta-feira, 26 de abril de 2012

C.O- 8 PERCEPÇÕES

PERCEPÇÃO/ CONCEPÇÃO E COMPORTAMENTO INDIVIDUAL: (Cap. 8, p.81 a 85)
As percepções nada mais são do que as imagens, as descrições interiores, a nossa maneira de “fotografar” e interpretar o mundo que nos cerca. Para poder perceber algo é preciso que nosso sistema nervoso ativado. A percepção é o modo que o indivíduo vê o mundo e o interpreta. Pode ser alterada através de frustrações, pois quando aprendemos algo que é correto, deixamos de fazer como fazíamos antes; nesse conceito podemos abandonar nossas percepções através de um novo conhecimento.
Os cientistas sociais, voltados ao estudo do comportamento humano, estão cada vez mais cônscios (que conhece bem o que lhe diz respeito) de que qualquer coisa é depende de como quem olha para o quê. Logo, o significado de uma percepção é como esta nos leva atuar. Se chove, algumas pessoas buscarão abrigo, outras sentirão prazer em caminhar na chuva. As suas percepções do que está acontecendo são diferentes, como se reflete no fato de fazerem coisas diferentes. O fato de que ambos os grupos concordarão com a frase “Está chovendo” não significa que percebam o acontecimento da mesma maneira.
Assim passando para a situação organizacional, um mesmo fato objetivo poderá gerar comportamentos diversos segundo a forma de interpretação (percepção). Administradores diferentes poderão ter reações diferentes diante, por exemplo, do comentário de um subordinado: um irá interpretá-lo como uma crítica negativa; o outro, talvez, como uma forma de colaboração para o aprimoramento organizacional. Em ambos os casos, os comportamentos resultantes de parte do Administrador possivelmente serão diferentes: demissão ou punição do subordinado no primeiro caso, ou agradecimento e recompensa,
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Concepção é a condicionante (que condiciona) percepção, que estão incluídos em nossa escala de valores e em nossa motivação. Então podemos dizer que a motivação está inserida em nossa concepção.
Determinantes do comportamento individual: considerando o indivíduo como a menor parte de uma organização, percebe-se nele um conjunto de valores e atitudes, além de sua personalidade. A sua percepção do ambiente de trabalho, envolvendo todas as demais pessoas ali presentes, é fator que demonstrará o seu nível de motivação, bem como a sua aprendizagem.
A compreensão do comportamento individual apresenta contribuições da psicologia para a disciplina comportamento organizacional. Essas contribuições foram divididas em quatro conceitos:
Ø  Valores: funcionam como condicionadores do modo como alguém se comporta ao selecionar preferências em uma determinada situação organizacional, embora os valores não exerçam impacto direto sobre o comportamento, eles influenciam fortemente as atitudes dos indivíduos. Portanto, o conhecimento do sistema de valores de alguém pode ajudar no entendimento de suas atitudes.
Ø   Atitudes: os administradores devem buscar conhecer as atitudes de seus colaboradores porque elas influenciam o comportamento. Exemplo: colaboradores satisfeitos e comprometidos apresentam baixo índice de absenteísmo e rotatividade.
Ø  Percepção: os administradores precisam compreender que seus colaboradores reagem às percepções e não à realidade. Exemplo: se a avaliação de desempenho é realmente justa e imparcial, ou se os níveis salariais da empresa estão entre os mais altos do mercado, são aspectos menos relevantes do que a percepção que o profissional tem disso.
Ø  Aprendizagem: a questão não é se os empregados aprendem continuamente no trabalho ou não. Eles aprendem! A questão é se essa aprendizagem será feita aleatoriamente ou se será administrada – por meio das recompensas e dos exemplos dados pelos administradores. Se um trabalhador pouco produtivo for recompensado com aumentos salariais e promoções, ele terá poucas razões para modificar seu comportamento. Se o administrador deseja o comportamento A, mas recompensa o B, não deve surpreender se este último for o adotado pela equipe.

Finalmente cabe um alerta e que já foi lançado há mais de um século por Nietzsche quando diz: “O homem é o criador de valores, mas esquece de sua própria criação, e vê neles algo de transcendente, de “eterno” e “verdadeiro”, quando os valores não são mais do que algo humano, demasiado humano”.

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